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The Future Normal - Rohit Bhargava e Henry Mason

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Elos líquidos e a liberdade de explorar diferentes interesses e identidades. Complicado, né?! Pois é. No verão passado, conversando com duas amigas, chegamos à conclusão de que somos o grupo dos sem grupos. Gosto da multiplicidade de assuntos, estilos, bolhas, mas não consigo me encaixar em um padrão, em uma turma só.

Tenho conexões, colegas e amigos de diferentes cores e credos. Eu vou, fico junto, mas em certo momento preciso voltar e ficar só comigo. Ou mudar de grupo. Nunca estudei mais de dois anos na mesma escola. Já morei em mais de dez cidades. Gitano soy.

Pouca gente nos entende, mas estudos mostram que estamos criando novos formatos de relação e, apesar de tanta conexão digital, nunca estivemos tão sozinhos. Menos socialização, mas aproximação por interesses econômicos e pela ideia de que tudo é, de certa forma, uma influência, uma publi, uma chance de ganho. Uma pesquisa de Harvard aponta  que as pessoas com quem você se relaciona podem determinar até 95% de seu sucesso ou fracasso na vida. Entendo, mas e o acaso? E o valor do simples papo pelo papo? Dos links e aprendizados improváveis. E a importância e o privilégio de ser e estar no somente no presente momento? 

Estou em uma fase de preguiça social, cansado dessa mercantilização das conexões. Sem paciência e disposição de ter que me provar interessante, relevante. Fica mais difícil fazer e manter amigos depois dos 30. É uma trabalheira danada. 

É bom demais estar com amigos queridos, mas é maravilhoso conseguir estar em paz e ter prazer em estar consigo mesmo. Inteireza. Amo essa palavra. Já estive com um boy que vivia rodeado dos mesmos amigos quase o tempo todo. Uma vez fui até meio grosso com uma amiga dele, perguntando se ela também queria ir para o quarto com a gente. Claramente, não era um convite para ménage, era só um "se toque, querida, give me some space". Respiro. Acho bonito esse tchurmão! Mas não é pra mim. Forcei um espaço. Tomei um pé na bunda pouco tempo depois. 

Amo gente, mas também me irrito. Igual hoje correndo na orla. Pessoas precisam ter mais noção de espaço. Cariocas são péssimos nisso! Aff! Será que é a minha lua em Aquário? Ouvi dizer que aquarianos amam a humanidade, mas não têm paciência para os humanos. Ohhh Lord!

Quem é você na fila dos grupos? De grupinho, grupão ? Ou do grupo dos sem grupo ? 

Table of Contents

• As economias e marcas do futuro

• Uma Questão de CAC e a "Nova" Zara

• Novas Embalagens, inovação e sustentabilidade

• The Eye has to travel… O olhar tem que viajar…

• O jabá dos amigos

• LFDM CLUB

As economias e marcas do futuro

Quando pensamos em marcas do futuro, o que vem à sua mente? Mais do que listar grandes nomes da moda e da tecnologia, quero compartilhar um slide que serve como guia para as novas oportunidades econômicas e para a adaptação de negócios já existentes, preparando-os para o futuro.

Alguns sinais, quando combinados, formam movimentos que podem evoluir para tendências, servindo como pontes para o futuro. Abordei esse tema na minha palestra "Branding e Empreendedorismo: As Marcas do Futuro" na última quinta-feira, que foi um verdadeiro sucesso. Esse foi o slide mais fotografado. E realmente dá muito pano pra manga. Compartilho ele por aqui - vale a reflexão. 

Recebi inúmeras mensagens, conversei com várias pessoas após o evento e até recebi cumprimentos estudantes de marketing emocionados. Foi muito gratificante!

Sempre que faço uma palestra ou apresentação, sinto que consigo transmitir meu mantra sobre o que uma marca de sucesso deve fazer: entreter, encantar e educar. Bingo!
E para fechar com chave de ouro, coloquei a galera para se alongar e dançar e fui aplaudido de pé! Demais ! 

Uma Questão de CAC e a "Nova" Zara 

Recentemente, encontrei um empreendedor de tecnologia em um coworking, e ele me perguntou como eu capto meus clientes. Expliquei que quase sempre é por meio de indicação e relacionamento. Ele falou que maravilha que seu CAC (Custo de Aquisição de Clientes) é zero. Eu ri e disse que ele não fazia ideia de como meu CAC é alto. O verdadeiro investimento está em mim mesmo: nos cursos que faço, nas viagens que realizo e nas experiências que acumulo. Lo CAC soy yo! E, sim, é alto, caríssimo! Mas é extremamente valioso e prazeroso, e vai muito bem, obrigado. 

No cenário atual, o CAC tem sido um desafio crescente para muitas empresas, especialmente devido à concorrência online, que aumente os custos de anúncios pagos. Estudos indicam que 63% dos profissionais de marketing consideram a redução do CAC uma prioridade, destacando a importância de estratégias de retenção e marketing de conteúdo. Mas calma aí. 

Um movimento novo interessante é o da Zara, que está mudando seu posicionamento ao investir em maior valor agregado à sua imagem, produtos e marketing - a recente colaboração Zara x Pilati, uma parceria com o ex-estilista da Saint Laurent, é um exemplo. Este projeto inclui editorial assinado por grandes do setor e até com a nossa Gisele Bündchen. A Zara não fazia esse tipo de ação/investimento. Essa estratégia eleva o prestígio da marca e atrai clientes de maneira diferenciada, refletindo mais qualidade e exclusividade.

Podemos destacar, entre tantas, duas conclusões : primeiro, o investimento em qualidade, experiências e em agregar valor tende a gerar mais desejo e também possibilita elevar preços. Segundo, embora o CAC possa ser alto, os retornos e a satisfação também são significativos. Seguir cegamente o que todo mundo diz pode levar à decadência, confusão ou você entrar numa disputa contigo mesmo. É preciso entender as métricas e criar indicadores que façam sentido ao seu negócio. Eu creio que cada caso é um caso porque além do CAC tem o tal do LTV… e por aí vamos rs 

Novas Embalagens, inovação e sustentabilidade

Estou com a Papel Semente redefinindo o conceito de branding sustentável com nossas sacolas que se transformam em plantas e até em árvore! Saímos no site do Estadão falando sobre essas sacolas que simbolizam nosso compromisso com a inovação e o consumo consciente.

Foram quase dois anos para esse lançamento com novas mudanças internas e altos investimentos. Hoje a necessidade de uma marca se alinhar a valores sustentáveis é fundamental. As sacolas da Papel Semente atendem a essa necessidade, oferecendo uma experiência tangível de sustentabilidade para as marcas e seus clientes.

Feitas de forma artesanal com papel que germina, elas permitem que os consumidores participem ativamente de um ciclo de vida ecológico, fortalecendo a conexão emocional com a marca e criando uma nova experiência de compra, consumo e ativação social.

“Agora conseguimos dar mais um passo importante, com a criação e viabilidade de um novo produto que já é uma demanda e nasce com sucesso”, comentei na matéria, além de contar mais detalhes!

Essa abordagem estratégica diferencia a marca no mercado, e dessa colocamos em prática meu mote que toda marca deve: encantar, entreter e educar.

A gente na Papel Semente integra práticas sustentáveis ao núcleo de nossa identidade de marca, e assim agregamos valor e inspiramos outras empresas a seguirem o mesmo caminho. Isso é a gente colocando nosso o propósito em prática e a favor do mundo! Plante essa ideia !

The Eye has to travel… O olhar tem que viajar…

Esse domingão tirei o atraso no Netflix e acabei de assistir à nova temporada de Emily in Paris - que delícia rs ! A série me transportou de volta aos anos que morei em Paris, onde mergulhei no mercado de luxo e explorei a cidade como um jovem latino-americano bem mais digitalizado. Me vejo em várias situações como Emily. E vivi muita coisa parecida. Fiquei lembrando das experiências únicas que vivi, desde os desfiles de moda, das vernissages, dos passeios pelas pontes…

E o plot twist Que levou o elenco para Roma? Outra cidade que amo! Me deu gatilho e flashbacks maravilhosos do meu tempo na cidade eterna. Ah, o dolce far niente, o calor acolhedor, o afeto das pessoas, os cheiros, sabores, as aventuras que experimentei por lá. Babei vendo os pratos de comida na tela. Deu vontade de bookar um voo na mesma hora e jogar a dieta pro escambau! Respirei, lembrando do mês que passei na Itália este ano, desfrutando cada refeição, vivendo intensamente e me inspirando.

Roma e Paris sempre terão um lugar especial no meu coração, pelas experiências profissionais e pelas memórias pessoais que me enriqueceram. Que alegria poder revisitar essas cidades, mesmo que através de uma tela. Ano que vem tem mais. Não sei da Emily, mas LF vai! Rs

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O jabá dos amigos

Aproveitando o Dia do Livro que foi essa semana, quero compartilhar uma dica especial: o lançamento do livro "Se Acaso Numa Curva", da talentosa autora Francisca Libertad. Conheci Francisca na casa de uma amiga querida, Amanda Mujica, que possui uma das melhores risadas do mundo. Durante nosso encontro, tive altos papos sobre processos criativos e a delícia que é escrever, observar o cotidiano e transformar isso em texto, prosa e insights. Essa News é um pouco disso.

Francisca Libertad, carioca, iniciou sua carreira como atriz de teatro e depois se mudou para a Califórnia, onde trabalhou como assistente de direção em Hollywood por quase uma década. Voltou ao Brasil para atuar na Rede Globo como assistente de direção em nove novelas, enquanto desenvolvia seus projetos pessoais, esse livro é um deles.

Coloquei na minha lista de leituras. "Se Acaso Numa Curva" - uma obra que tem cheiro de história envolvente, carioca e original. Adorei conhecer Francisca e suas ideias, e já garanti meu exemplar.

Para saber mais sobre o livro e garantir o seu acesse o link ali embaixo!

LFDM CLUB

O livro Se Acaso Numa Curva da Francisa - em venda com brinde exclusivo!

O desfile aquático de Christian Louboutin

O podcast jurídico Vozes da Lei