📍Onde estou
Paris

✈️ onde vou
Londres

📖 Lendo
La Société du Spectacle - Guy Debord

🎵 Escutando
French Jazz Café Playlist

🧠 Pensando muito em
Tempo que foi volta ? Aprendi uma vez que existem diversos tipos de tempo e que o tempo é rei e deus. Falamos sempre sobre a cronologia do tempo que vem do deus Cronos. Aquele que é contável, medido, que corre. Acontece que existe o tempo dos prazeres, o tempo espiritual, aqueles que não são medidos, porque é um para mim, um para você, um para o Todo.

Em Paris, fiz coisas que me remetem ao tempo em que morei aqui. É sobre reviver e mergulhar um pouco na rotina passada. Fiquei alegre, sorridente, feliz e grato a mim mesmo. Uma coisa ficou martelando na minha cabeça: o contraste dos quereres.

Há alguns anos eu queria coisas que hoje não quero mais. Ou pelo menos não com tamanha intensidade. Valorizava e bancava certos comportamentos e luxos que dessa vez não fiquei a fim. Tem um quê de amadurecimento, um quê de privilégio, de quem já fez, e uma boa dose de "foda-se" para os outros. A gente se preocupa demais com a validação do outro, o like, o comentário de aprovação.

Somos espectadores e diretores de um espetáculo próprio, desesperados por filas na porta, iguais às que vemos todos os dias na porta da Louis Vuitton e no L’Avenue. Todo mundo quer sentar na varanda para ver e ser visto. É uma espécie de restaurante açougue humano. E é claro que, se for, precisa postar. Se não postar, configura que foi? Já almocei ao lado da Rihanna nesse lugar, mas dessa vez só passei na frente e me vieram à cabeça as palavras vazio e cafona.

Rolou um julgamento? Rolou, mas aí voltam as memórias, recordo de bons momentos, bate a consciência e a lembrança de que vontade dá e passa…mas às vezes volta.

A bruta flor do querer…

• Jogos Olímpicos de Verão de 2024

• Luxo pé na areia

  • FARM em Saint-Tropez

• Salve-se quem puder

• The Eye has to travel… O olhar tem que viajar…

• O jabá dos amigos

• Chuva de links

Jogos Olímpicos de Verão de 2024

O mundo todo está em Paris. Esta é a segunda vez que, de alguma forma, participo de uma Olimpíada. A primeira vez foi em 2012, quando eu morava em Londres. Não me animei muito, até assistir a um jogo de vôlei feminino do Brasil como uma espécie de presente-homenagem ao meu padrasto, que ama esporte. Coloquei uma camiseta verde, pintei o rosto e fui. Vibrei, torci e adorei. Desta vez, decidi estar na cidade luz para ver a abertura dos Jogos Olímpicos. Só planejei estar lá e, com um grande punhado de sorte que me acompanha, ganhei um ingresso oficial para ver tudo direto das bordas do Sena. Não foi como na foto abaixo. Tomamos muuuuita chuva, assistimos do telão. Perrengue chic olímpico. Mas valeu, demais! Obrigado, Tico!

Quando era criança, tinha problemas com esporte por causa do bullying que sofria por detestar futebol. Fiz natação, vôlei e uma série de outras tentativas atléticas, mas sempre com desconforto social. O que eu gostava mesmo era de dançar! Rs. Muitos anos se passaram até eu ganhar confiança e aprender a amar exercícios e esportes. Ufa! Hoje sou da corrida, da academia, do cross-beach, do stand up paddle. E muitos anos se passaram até a dança (Breaking) entrar no páreo olímpico. Outra grande conquista geral foi termos paridade de gênero entre os atletas competidores. Grandes avanços! Foi lindo ver a questão da sororidade e a homenagem a diversas mulheres potentes francesas na abertura. Bravo!

Não vou comentar sobre os uniformes, nem falar sobre a belíssima cerimônia, tampouco sobre a esperta ação de brand placement da Louis Vuitton, mas queria deixar aqui a reflexão sobre a consciência do tamanho do mundo. Ou a falta dela. Tantos países que não sei onde ficam…não conhecia o nome. De onde vem, como vivem, o que fazem, o que comem ? Reconheci minha ignorância de um lado e agradeci minha vida e privilégio de outro. 

Falando nisso, achei incrível a delegação de esportistas refugiados. Entraram antes de todos (depois da Grécia!). Aplaudi forte esses grandes competidores da vida. Atletas de resistência. Medalhas de ouro.

Luxo pé na areia

Tendências de Verão das Marcas de Luxo

No verão europeu, as grandes marcas de luxo estão redefinindo o conceito de exclusividade com ações inovadoras nas praias mais badaladas do circuito mais-mais. Nos últimos dois anos, temos visto a abertura de várias pop-ups exclusivas à beira-mar, onde os clientes podem conhecer coleções cápsula projetadas especialmente para o verão e esses destinos paradisíacos. As colaborações com resorts e hotéis de luxo também seguem em alta, com marcas de moda criando espaços temáticos dentro dos hotéis, oferecendo desde decoração exclusiva até amenities personalizadas. Mostrei Dolce & Gabbana em Taormina, lembram ? Estas parcerias proporcionam às marcas uma presença marcante nas férias dos hóspedes, oferecendo uma imersão completa no universo da marca, reforçando a conexão emocional e os atributos de branding dessas marcas.

FARM em Saint-Tropez

Novidade brasileira nesse segmento: a FARM em Saint-Tropez. A marca brasileiríssima fez sua estreia em Saint-Tropez com uma pop-up store no Loulou Beach Club – um dos pontos mais bacanas e agitados de Saint-Tropez. A loja temporária da FARM traz o espírito carioca e suas estampas coloridas e exuberantes para uma clientela francesa e internacional. A FARM continua a expandir sua presença internacional com um toque de autenticidade brasileira no cenário de luxo europeu, através de uma excelente parceria que reforça seu posicionamento chic and cool. Eu adorei e até vesti Farm no dia seguinte.

O trabalho que eles fazem é incrível, e eu acredito muito que essa é a marca brasileira que vai ser a mais reconhecida globalmente em breve. Branding forte!

Salve-se quem puder

Um dos pavilhões mais impressionantes da Bienal de Veneza é o da Alemanha. Fiquei um tempão admirando e viajando na proposta conceitual dos artistas. A exposição "Light To The Nations" de Yael Bartana explora a interseção entre tecnologia e misticismo, oferecendo uma visão provocadora do futuro da humanidade. O conceito gira em torno de uma nave geracional inspirada em um trecho do Livro de Isaías, que conduz a humanidade para novas galáxias em resposta à destruição ambiental e política da Terra. Eles desenvolveram uma espécie de Arca de Noé versão anos dois mil e vinte poucos. Quem vai se salvar?

A nave, projetada e inspirada em fundamentos da Cabala, representa e encapsula elementos utópicos e distópicos, simbolizando uma promessa messiânica de um futuro melhor. É a arte discutindo a relação da humanidade com seu ambiente e promovendo uma narrativa de consciência. A exposição propõe uma reflexão sobre a interdependência, cooperação global, sustentabilidade, resiliência e a capacidade humana de adaptação e superação. Pra onde vamos ?

Com uma proposta vanguardista, somos convidados a olhar para o passado a fim de abandonar antigas divisões e restrições territoriais e culturais, permitindo que novas formas de sociedade mais inclusivas e adaptáveis possam emergir. Uma parte do pavilhão mostrava um telão com "Farewell": A Cerimônia de Despedida. Um espetáculo de dança filmado, fazendo alusão a um mundo novo. Um convite ao desconhecido. Quem acha que sabe tudo, não sabe de nada! Que tal embarcar em direção a realidades ainda desconhecidas ? Já tem gente muita gente nessa viagem! #Volare

The Eye has to travel… O olhar tem que viajar…

Welcome to Saint-Tropez! A Côte d’Azur, também chamada de Riviera Francesa, é simplesmente deslumbrante. Este ano, voltei para Saint-Tropez, a charmosa cidade imortalizada por Brigitte Bardot, que se tornou um dos destinos de verão mais luxuosos, caros e sofisticados do mundo. Já havia estado lá duas vezes antes, mas, desta vez, foi muito diferente e especial. Tive a honra de ser convidado pela minha cliente e amiga, Tatiane Gomes, da marca de biquínis Tatiane de Freitas, junto com seu marido, Cris Gomes, treinador e ex-futebolista brasileiro, e a filha deles, Manu. Eles vivem na França e são frequentadores habitués de Saint-Tropez há 20 anos, ou seja, conhecem tudo e todos.

Vivi experiências incríveis, conheci pessoas divertidas, especiais e influentes. Tive a chance de aprender mais e pilotei um barco bem maior do que estou acostumado. Outro nível de navegação e tecnologia. Poderia escrever um grande relato dos cinco dias que passei lá, que parecem dez de tanta coisa que fizemos, mas vou manter a maioria confidencial.

Outro grande destaque foi dançar muito na Les Caves du Roy. Nos esbaldamos por três noites nesse clube lendário que recebe as maiores estrelas do mundo. O DJ Jack.e é o residente que recebe os VIPs e põe todo mundo para dançar. Ele é muito amigo dos meus amigos, e agora, meu amigo também. Ele ama o Brasil, tocou e falou muito sobre nós durante seu set, que incluiu Carlinhos Brown e Alcione em versões de house music! Dancei em cima do sofá e até na cabine do DJ. Foi incrível!

Dicas rápidas:

• Jantar no BanH-Hoi;

• Drinks no LE TIGRR;

• Passeio na feirinha que acontece toda terça e sábado, e comprar doces e pães no Cyril Lignac (minha padaria/pâtisserie preferida do mundo!).
  

  ˜
  Para viajar tranquilo, vale sempre ter um seguro viagem válido! Na Europa, inclusive, é obrigatório para turistas! Agora, sou parceiro da Seguros Promo e, claro, isso traz benefícios para nós!

Obs: Você não paga nada a mais usando este link do Seguros Promo, na verdade você ganha desconto e ainda nos ajuda a rentabilizar de alguma forma essa news.

O jabá dos amigos

Beijos, Botinha

Quer ver um exemplo ? Aperta o play nesse podcast que fizemos juntos sobre uma marca bem especial ❤️ 

Chuva de links

Os bikinis e roupas de praia mais chics do mundo

Tamara Klink - 27 anos e sozinha no gelo por 8 meses

Novo clipe e música “Mais uma Vez” de Duda Diamba

O Pavilhão da Alemanha na Bienal de Veneza

Perfil do DJ Jack.e

Replay da Live Shop Cecilia Prado

Texto novo sobre Branding do Brasil que brilhou nos EUA